segunda-feira, 9 de junho de 2014

Mitose e meiose: Os dois processos de divisão celular

Mitose e meiose: Os dois processos de divisão celular

Nosso organismo está sempre realizando divisões celulares. Há dois tipos de divisão celular, a mitose e a meiose, e nós realizamos tanto uma quanto outra, mas em situações diferentes. Para o estudante, é importante saber distinguir cada uma delas: mitose ou meiose?, eis a divisão, digo, a questão...Vamos ver quando e como realizamos cada uma delas.
Arte UOL

Mitose

A mitose é um tipo de divisão celular que ocorre desde o surgimento da primeira célula do bebê (célula-ovo ou zigoto) até a nossa morte. Quando ainda estamos sendo gerados, no útero materno, é necessário que ocorra a duplicação das células a fim de formar o novo ser. A partir daí nunca mais paramos de realizar mitoses.
Esse processo é de suma importância para continuarmos a nos desenvolver, a crescer, a repor as células perdidas, como, por exemplo, ao sofrermos uma lesão na pele, ou perdermos células sanguíneas (hemácias) a cada 120 dias, etc.

A divisão da divisão

A mitose se inicia com uma célula diploide (2n), ou seja, com o número total de cromossomos da espécie que no nosso caso são 46. Em seguida há um período denominado intérfase, em que ocorre a duplicação do material genético, para depois começar a divisão propriamente dita.
O processo de divisão é contínuo, mas para entendermos melhor a mitose, costumamos subdividi-la em fases, que são:
  • prófase
  • metáfase
  • anáfase
  • telófase
Na prófase, há uma certa "desorganização", pois a cromatina (material genético) inicia sua espiralização, transformando-se em cromossomos (contendo duas cromátides-irmãs). Há o desaparecimento do nucléolo, o rompimento da carioteca (membrana nuclear) e os centríolos migram para os pólos da célula.

Da metáfase à telófase

Na metáfase ocorre a espiralização máxima e os cromossomos encontram-se no centro da célula (plano equatorial), presos às fibras do fuso. Na anáfase, por sua vez, as cromátides-irmãs migram para os pólos opostos das células devido ao encurtamento das fibras do fuso.
Finalmente, na telófase ocorre a formação de duas células - filhas idênticas à célula-mãe (que originou todo o processo). Termina aí a cariocinese (divisão do núcleo) e inicia a citocinese (distribuição equivalente do citoplasma). Nesta etapa, reaparecem a carioteca, os nucléolos e os cromossomos voltam a desespiralizar-se.

Células sexuais

Já a meiose ocorre com a finalidade específica de produzirmos as células sexuais ou gametas (espermatozóide e óvulo). No homem, os espermatozóides se produzem à medida que são utilizados. Durante a ejaculação, eliminam-se em média 300 milhões de células.
Por sua vez, os óvulos já estão formados nos ovários da mulher desde o seu nascimento. São cerca de 400 mil, mas, normalmente, amadurece somente um a cada mês, após a puberdade.

Segunda divisão

A meiose também é dividida em etapas. Além disto, essa divisão é dupla. Na primeira divisão, ocorrem a prófase I, metáfase I, anáfase I e telófase I. Na segunda, a prófase II, metáfase II, anáfase II e telófase II.
A grosso modo, o que difere a meiose da mitose, além da formação de células com metade do número de cromossomos (n = 23), é que na prófase I acontecem subfases:
  • leptóteno
  • zigóteno
  • paquíteno
  • diplóteno
  • diacinese
Elas são importantes, pois favorece o "crossing-over", ou seja, a mistura do material genético, com a quebra e troca de pontas entre os cromossomos. Mas, por que esse fato é importante? Para favorecer a variabilidade genética, o que garante a nossa diversidade.
É importante também que a meiose seja reducional, pois durante a fecundação (união do óvulo com o espermatozóide) forma-se um novo ser com 46 cromossomos, 23 vindos do pai e 23 da mãe. Desse modo, fica garantida a perpetuação da espécie.
Arte UOL
POR:Cristina Faganelli Braun Seixas
FONTE: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/mitose-e-meiose-os-dois-processos-de-divisao-celular.htm

A Divisão Celular

A Divisão Celular
Os cromossomos são responsáveis pela transmissão dos caracteres hereditários, ou seja, dos caracteres que são transmitidos de pais para filhos. Os tipos de cromossomos, assim como o número deles, variam de uma espécie para a outra. As células do corpo de um chimpanzé, por exemplo, possuem 48 cromossomos, as do corpo humano, 46 cromossomos, as do cão, 78 cromossomos e as do feijão 22.
Note que não há relação entre esse número e o grau evolutivo das espécies.
Os 23 pares de cromossomos humanos.
Os cromossomos são formados basicamente por dois tipos de substâncias químicas: proteínas ácidos nucléicos. O ácido nucléico encontrado nos cromossomos é o ácido desoxirribonucléico – o DNA. O DNA é a substância química que forma o gene. Cada gene possui um código específico, uma espécie de “instrução” química que pode controlar determinada característica do indivíduo, como a cor da pele, o tipo de cabelo, a altura, etc.
Cada cromossomo abriga inúmeros genes, dispostos em ordem linear ao longo de filamentos. Atualmente, estima-se que em cada célula humana existam de 20 mil a 25 mil genes. Os cromossomos diferem entre si quanto à forma, ao tamanho e ao número de genes que contêm.

Células haplóides e diplóides
Para que as células exerçam a sua função no corpo dos animais, elas devem conter todos os cromossomos, isto é dois cromossomos de cada tipo: são as células diplóides. Com exceção das células de reprodução (gametas), todas as demais células do nosso corpo são diplóides. Porém, algumas células possuem em seu núcleo apenas um cromossomo de cada tipo. São as células haplóides. Os gametas humanos – espermatozóides e óvulos – são haplóides. Portanto os gametas são células que não exercem nenhuma função até encontrarem o gameta do outro sexo e completarem a sua carga genética.
Nos seres humanos, tanto o espermatozóide como o óvulo possuem 23 tipos diferentes de cromossomos, isto é, apenas um cromossomo para cada tipo. Diz-se então que nos gametas humanos n= 23 (n é o número de cromossomos diferentes). As demais células humanas possuem dois cromossomos de cada tipo. Essas células possuem 46 cromossomos (23 pares) no núcleo e são representadas por 2n = 46.
Nas células diplóides do nosso corpo, os cromossomos podem, então, ser agrupados dois a dois. Os dois cromossomos de cada par são do mesmo tipo, por possuírem a mesma forma, o mesmo tamanho e o mesmo número de genes. Em cada par, um é de origem materna e outro, de origem paterna.
Tipos de divisão celular
As células são originadas a partir de outras células que se dividem. A divisão celular é comandada pelo núcleo da célula.
Ocorrem no nosso corpo dois tipos de divisão celular: amitose e a meiose.
Antes de uma célula se dividir, formando duas novas células, os cromossomos se duplicam no núcleo. Formam-se dois novos núcleos cada um com 46 cromossomos. A célula então divide o seu citoplasma em dois com cada parte contendo um núcleo com 46 cromossomos no núcleo. Esse tipo de divisão celular, em que uma célula origina duas células-filhas com o mesmo número de cromossomos existentes na célula mãe, é chamado de mitose.
Portanto, a mitose garante que cada uma das células-filhas receba um conjunto complementar de informações genéticas. A mitose permite o crescimento do indivíduo, a substituição de células que morrem por outras novas e a regeneração de partes lesadas do organismo.
Mas como se formam os espermatozóides e os óvulos, que têm somente 23 cromossomos no núcleo, diferentemente das demais células do nosso corpo?
a formação de espermatozóides e de óvulos ocorre outro tipo de divisão celular: a meiose.
Nesse caso, os cromossomos também se duplicam no núcleo da célula-mãe (diplóide), que vai se dividir e formar gametas (células-filhas, haplóides). Mas, em vez de o núcleo se dividir uma só vez, possibilitando a formação de duas novas células-filhas, na meiose o núcleo se divide duas vezes. Na primeira divisão, originam-se dois novos núcleos; na segunda, cada um dos dois novos núcleos se divide, formando-se no total quatro novos núcleos. O processo resulta em quatro células-filhas, cada uma com 23 cromossomos.

INTRODUÇÃO COMPARATIVA DA GENÉTICA

INTRODUÇÃO COMPARATIVA DA GENÉTICA
A genómica comparativa é o estudo dos relacionamentos entre os genomas de espécies diferentes ou tensões. A genómica comparativa é uma tentativa de aproveitar-se da informação fornecida pelas assinaturas da seleção para compreender a função e os processos evolucionários que actuem em genomas. Quando for ainda um campo novo, mantem a grande promessa de render introspecções em muitos aspectos da evolução da espécie moderna. A quantidade de informação completa contida nos genomas modernos (diversas gigas byte no caso dos seres humanos) necessita que os métodos da genómica comparativa são na maior parte computacionais na natureza. Encontrar do gene é uma aplicação importante da genómica comparativa, como é descoberta de novo, elementos funcionais da não-codificação do genoma.
A genómica comparativa explora similaridades e diferenças nas proteínas, no RNA, e nas regiões reguladoras de organismos diferentes para pressupr como a seleção actuou em cima destes elementos. Aqueles elementos que são responsáveis para similaridades entre espécies diferentes devem ser conservados com o tempo (seleção de estabilização), quando aqueles elementos responsáveis para diferenças entre espécies deverem ser divergentes (seleção positiva). Finalmente, aqueles elementos que são sem importância ao sucesso evolucionário do organismo unconserved (a seleção é neutra).
Identificar os mecanismos da evolução eukaryotic do genoma pela genómica comparativa é um dos objetivos importantes do campo. Entretanto é complicada frequentemente pela multiplicidade de eventos que ocorreram durante todo a história de linhagens individuais, saindo traços somente distorcidos e sobrepor no genoma de cada organismo vivo. Por este motivo estudos comparativos de genómica do modelo pequeno os organismos (por exemplo fermento) são da grande importancia para avançar nossa compreensão de mecanismos gerais da evolução.
Vindo longe de seu uso inicial de encontrar proteínas funcionais, a genómica comparativa está concentrando-se agora em encontrar regiões reguladoras e moléculas do siRNA. Recentemente, descobriu-se que a parte distante relacionada da espécie frequentemente conservou por muito tempo os estiramentos do ADN que não parecem codificar para nenhuma proteína. É desconhecido neste tempo que função tais regiões ultra-conservadas serem.
As aproximações computacionais à comparação do genoma têm-se transformado recentemente um tópico de pesquisa comum na informática. O desenvolvimento de matemática computer-assisted (usando produtos tais como Mathematica ou Matlab) ajudou coordenadores, matemáticos e cientistas de computador a começar operar-se neste domínio, e uma coleção pública de estudos e de demonstrações de caso é crescer, variando das comparações inteiras do genoma à análise da expressão de gene. Isto aumentou a introdução de idéias diferentes, incluindo conceitos dos sistemas e do controle, teoria de informação, análise de cordas e mineração de dados. Antecipa-se que as aproximações computacionais se transformarão e se permanecerão um tópico padrão para a pesquisa e o ensino, quando os estudantes fluentes em ambos os tópicos começarem ser dada forma nos cursos múltiplos criados nos os últimos anos.

Bioinformática conservada evolucionária da região
As regiões conservadas evolucionárias ECRs igualmente chamado para o short são regiões da seqüência (geralmente ADN) que foi traçado para alinhar com outros genomas e são conservadas.
Os ECRs dentro dos alinhamentos dos genomas são apresentados neste navegador gráfico, que descrevem e os ECRs dos cor-códigos com relação aos genes conhecidos que foram anotados no genoma baixo. “Agarre característica do ECR” permite que os usuários extraiam ràpida as seqüências que correspondem a todo o ECR, para visualizar alinhamentos subjacentes da seqüência e/ou para identificar locais obrigatórios conservados do fator da transcrição.
 O navegador do ECR é uma ferramenta dinâmica nova da navegação do inteiro-genoma para o visualização e o estudo de relacionamentos evolucionários entre animais vertebrados e genomas do não-animal vertebrado. O navegador do ECR está sendo constantemente actualizado incluir os genomas arranjados em seqüência recentemente disponíveis (atualmente: ser humano, cão, rato, rato, galinha, pufferfish da râ dois (Fugu e Tetraodon), zebrafish, e 6 fruitflies). Ovcharenko, de pilhagens de M.A. Nobrega, de G.G. navegador do ECR, e de L. Stubbs: uma ferramenta para visualizar e alcançar dados das comparações da pesquisa vertebrada múltipla dos ácidos nucleicos dos genomas, 32, W280-W286 (2004)
ECRbase é a base de dados de regiões conservadas evolucionárias (ECRs), de promotores, e de locais obrigatórios do fator da transcrição nos genomas vertebrados criados usando alinhamentos do navegador do ECR

GENOMA HUMANO
O genoma humano, na sua forma diplóide, consiste em aproximadamente 6 a 7 milhões de pares de bases de DNA organizados linearmente em 23 pares de cromossomos. Pelas estimativas atuais, o genoma contém 50.000 a 10.000 genes (os quais codificam um número igual de proteínas) que controlam todos os aspectos da embriogênese, desenvolovimento, crescimento, reprodução e metabolismo-essencialmente todos os aspectos do que faz o ser humano um organismo funcionante.
A caracterização e conhecimento dos genes e sua organização no genoma têm um impacto enorme na compreensão dos processos fisiológicos do organismo humano na saúde e na doença e, por conseguinte, na prática da medicina em geral.

ESTRUTURA DOS CROMOSSOMOS

A molécula de DNA do cromossomo existe como um complexo com uma família de proteínas básicas denominadas histonas e com um grupo heterogêneo de proteínas ácidas não-histonas que estão bem menos caracterizadas.

Existem cinco tipos principais de histonas (H1, H2A, H2B, H3, H4) que desempenham um papel crucial no acondicionamento apropriado da fibra de cromatina.
Durante o ciclo celular, os cromossomos passam por estágios ordenados de condensação e descondensação. Quando condensado ao máximo, o DNA dos cromossomos mede cerca de 1/10.000 do seu comprimento natural.
Quando as células completam a mitose ou meiose, os cromossomos se descondensam e retornam ao seu estado relaxado como cromatina no núcleo em interfase, prontos para recomeçar o ciclo.

CLASSES DE DNA

O DNA das células eucariontes apresenta três frações caracterizadas pelo grau de repetição:
  • DNA Singular ou de Cópia Única
    Constitui a maior parte do DNA no genoma. As sequências que codificam proteínas (isto é, a porção codificadora dos genes) compreendem apenas uma pequena proporção do DNA de cópia única. A maior parte do DNA de cópia única encontra-se em extensões curtas, entremeadas com diversas famílias de DNA repetitivo . Proporção do genoma: 75% .
  • DNA Repetitivo Disperso
    Consiste em sequências relacionadas que se espalham por todo o genoma, em vez de ficarem localizadas. 
    Os elementos repetidos dispersos mais exatamente estudados pertencem à família Alu e à família L1.
Família Alu
Tem essa denominação porque a maioria dos seus membros é clivada por uma endonuclease de restrição bacteriana denominada Alu I, instrumento importante da tecnologia do DNA recombinante. 
Os membros dessa família têm um comprimrnto de cerca de 300 pares de bases e são relacionados uns aos outros, mas não exibem uma sequência idêntica. No total existem cerca de 500.000 membros da família Alu no genoma, estimando-se que constituam 3% do DNA humano.

Família L1
Constituem sequências repetidas longas encontradas em cerca de 10.000 cópias por genoma. Assim, embora haja muito menos cópias nessa família do que na Alu, seus membros são bem mais longos e a contribuição para a constituição do genoma é cerca de 3% também.

  • DNA Satélite
    Envolve sequências repetidas (em tandem) agrupadas em um ou em alguns locais, intercaladas com sequências de cópia única ao longo do cromossomo.
As famílias de DNA satélite variam quanto à localização no genoma, comprimento total da série em tandem, comprimrnto das unidades repetidas que constituem a série.


TÉCNICAS DE ANÁLISE DOS CROMOSSOMOS

O estudo dos cromossomos, sua estrutura e sua herança denomina-se citogenética. A ciência da citogenética humana moderna data de 1956, quando Tjio e Levan criaram técnicas eficazes para análise dos cromossomos e estabeleceram que o número normal de cromossomos é de 46.
Os cromossomos de uma célula humana em divisão são mais facilmente analisados no estágio de metáfase. Nestes estágios, os cromossomos aparecem ao microscópio como uma dispersão cromossômica e cada cromossomo apresenta duas cromátides, unidas pelo centrômero.

Cultura Celular
As células para análise cromossômica devem ser capazes de crescimento e divisão rápida em cultura. As células mais acessíveis são os leucócitos, especificamamente linfócitos T.

O procedimento abaixo, mostra como preparar, a curto prazo, uma cultura destas células adequadas para análise:
  1. Obtém-se uma amostra de sangue periférico e acrescenta-se heparina para evitar coagulação;
  2. A amostra é em seguida centrifugada a uma velocidade que permita aos leucócitos se sedimentarem como uma camada distinta;
  3. Os leucócitos são colhidos, colocados em meio de cultura tecidual e estimulados a dividir-se pelo acréscimo de um agente mitogênico (estimulante da mitose), a fito-hemaglutinina.
  4. A cultura é incubada por cerca de 72 horas, até que as células estejam se multiplicando rapidamente;
  5. Acrescenta-se, então, uma solução diluída de colchicina, para impedir a conclusão da divisão celular inibindo a formação de fusos e retardando a separação dos centrômeros. Em consequência, células paradas na metáfase acumulam-se na cultura;
  6. Em seguida, adiciona-se uma solução hipotônica para causar tumefação nas células, lisando-as e liberando os cromossomos, mas mantendo os centrômeros intactos;
  7. Os cromossomos são fixados, espalhados em lâminas e corados por uma de várias técnicas e prontos para análises.
Identificação dos Cromossomos
Os métodos de coloração originalmente disponíveis não permitiam a identificação dos 24 tipos de cromossomo. Contudo com as técnicas atualmente empregadas, identificam-se todos os cromossomos.

Vários métodos de bandeamento são empregados rotineiramente nos laboratórios de citogenética para identificação dos cromossomos e análise da estrutura cromossômica.
  • Bandeamento G
    Os cromossomos são inicialmente tratados com tripsina, para a desnaturação das proteínas cromossômicas e em seguida são corados com o corante Giemsa. Cada par de cromossomos cora-se num padrão típico de bandas claras e escuras.
  • Bandeamento Q
    Os cromossomos são tratados com quinacrina-mostarda ou compostos semelhantes e em seguida examinados por microscopia de fluorescência. Os cromossomos coram-se num padrão específico de bandas brilhantes e opacas (bandas Q); as bandas brilhantes correspondem quase exatamente às bandas G escuras.
  • Bandeamento R
    Os cromossomos recebem pré-tratamento com calor antes da coloração Giemsa . Nesse caso, as bandas claras e escuras resultantes (bandas R) são o inverso das produzidas por bandeamento G ou Q.
  • Bandeamento C 
    Envolve a coloração da região centrômérica de cada cromossomo e outras regiões que contenham heterocromatina.
  • Bandeamento de alta resolução
    Esse tipo de bandeamento cora cromossomos preparados num estágio inicial da mitose (prófase ou prometáfase) que estão ainda em uma condicão relativamente não-condensada.
  • Citogenética molecular
    Podem-se usar sondas de DNA específicas para cromossomos ou regiões cromossômicas particulares ou diagnosticar rapidamente a existência de um número anormal de cromossomos no material clínico.


ESTRUTURA DO TRABALHO

1. ESTRUTURA DO TRABALHO
Estrutura do trabalho científico e acadêmico.
1.1 CAPA: é a proteção externa do trabalho, normalmente padronizada pelos curso.
1.2 FOLHA DE ROSTO: é a folha que apresenta os elementos essenciais à identificação do trabalho (anexo A e B)
1.3 VERSO DA FOLHA DE ROSTO: ficha catalográfica.
1.4 FOLHA DE APROVAÇÃO: autor, título, aprovado em ... , nome do orientador, banca examinadora.
1.5 DEDICATÓRIA: a critério do autor.
1.6 AGRADECIMENTO: é interessante que sejam feitos agradecimentos a pessoas e instituições
1.7 SUMÁRIO: relação das principais divisões do trabalho na ordem em que aparecem no texto.
1.8 LISTA DE ILUSTRAÇÕES: localiza-se após o sumário, em página própria. Relaciona figuras, tabelas, quadros e gráficos, na ordem em que aparecem no texto, indicando o número, o título e a página onde se encontram (Anexo C). Se houver poucas ilustrações de cada tipo, todas podem ser colocadas em uma página só.
1.9 LISTA DE SIGLAS, ABREVIATURAS E SÍMBOLOS: devem ser ordenadas alfabeticamente, seguidas de seus significados. Usar uma nova página para cada lista (NB – 14:08.05.001).
1.10 RESUMO: é a apresentação resumida, clara e concisa do texto, destacando-se os aspectos de maior interesse e importância. Deve ser redigida de forma impessoal, não excedendo 500 palavras. O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do trabalho.
1.11 ABSTRACT: é a tradução para uma língua estrangeira do resumo.
2. DIVISÃO DO TRABALHO
O trabalho é dividido em introdução, texto e pós-texto.
2.1 INTRODUÇÃO: onde é definido o propósito do trabalho e como pretende-se desenvolvê-lo.
2.2 TEXTO
2.2.1 CORPO DO TRABALHO: é o texto propriamente dito, onde o assunto é apresentado e desenvolvido.
2.1.2 CONCLUSÃO: fecha com a introdução e diz o que foi pretendido, o que foi alcançado e em que grau.
2.3 PÓS-TEXTO
2.3.1 BIBLIOGRAFIA OU REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: consultada, citada ou recomendada.
2.3.2 ANEXOS: todo o material que poderia estar no texto, mas por algum motivo é deslocado para aqui. A indicação dos anexos é feita com letras maiúsculas. Ex.: Anexo A, Anexo B.
2.3.3 APÊNDICES: o que não é fundamental ao texto, mas que pode servir de apoio ao mesmo.
2.4 GLOSSÁRIO: lista em ordem alfabética de palavras especiais, pouco conhecidas, obscuras ou de uso restrito.
2.5 ÍNDICE: colocado no final do trabalho, é remissivo ao texto, podendo ser por autor, assunto, palavras-chave etc.
2.6 NOTAS DE RODAPÉ: destinam-se a prestar esclarecimentos, comprovar uma afirmação ou justificar uma informação que não deve ser incluída no texto. As notas devem limitar-se ao mínimo necessário. As notas de rodapé são colocadas no pé da página, separadas do texto por uma linha de aproximadamente 1/3 da largura útil da página, a partir da margem esquerda. A indicação da remissiva para rodapé deve ser feita com números em expoente. 
Exemplo: ( ² )

3. APRESENTAÇÃO FÍSICA
3.1 PAPEL: A4 (210x297mm)
3.2 ESPAÇOS: no texto, usar preferencialmente o espaço duplo (2 cm) ou um e meio (1,5 cm), dependendo exclusivamente do que determina sua faculdade ou professor. Nas citações até quatro linhas, usar aspas e espaços iguais ao texto. Nas que tiverem mais de quatro linhas, usar espaço um e margem à esquerda de (15). O fim de uma seção e o cabeçalho da próxima são separados por espaços extras.
Observação: quando uma seção terminar próxima ao fim de uma página, colocar o cabeçalho da próxima seção na página seguinte.
3.3 MARGENS: superior e esquerda, 3 cm; inferior e direita, 2 ou 2,5 cm.
3.4 PAGINAÇÃO: seqüencial ao alto e à direita da folha, em algarismos arábicos, aparecendo a indicação e contando as páginas a partir do texto. Bibliografia, anexos, apêndices, glossário, índice etc. devem ser incluídos na numeração seqüencial das páginas.
3.5 LETRAS: usar um tipo de letra que seja de fácil leitura (Times New Roman ou Arial). Evitar usar itálico no texto: use somente em termos científicos e palavras estrangeiras.
4. NUMERAÇÃO PROGESSIVA
A numeração progressiva tem por objetivo descrever as partes de um documento, de modo a permitir a exposição mais clara das divisões e subdivisões do texto, a seqüência, importância e inter-relacionamento da matéria e permitir a localização imediata de cada parte.
4.1 SEÇÕES: são as partes em que se divide o texto de um documento.
4.2 SEÇÕES PRIMÁRIAS: principais divisões do texto de um documento, denominadas "capítulos".
seção primária: 1
4.3 SEÇÕES SECUNDÁRIAS, TERCIÁRIAS, QUATERNÁRIAS, QUINÁRIAS: divisões de texto de uma seção primária, secundária, terciária etc., respectivamente.
seção secundária: 1.1 ou 1.1.1.
São empregados algarismos arábicos na numeração.
1.2.3.4.
Pode ser usada letra maiúscula do alfabeto latino, seguido de parênteses para subdividir itens que são importantes, mas que não são considerados seções.
Ex.: capítulo 1
seção 1.1
alínea a)
Recomenda-se não subdividir demasiadamente as seções, a fim de que a clareza e a concisão do texto não sejam comprometida.
5. APRESENTAÇÃO DE CITAÇÕES EM DOCUMENTOS
Menção no texto de uma informação colhida em outra fonte. Pode ser uma transcrição ou paráfrase, direta ou indireta, de fonte escrita ou oral.
As citações são elementos (partes, frases, parágrafos etc.) retirados dos documentos pesquisados durante a leitura da documentação e que se revelam úteis para sustentar o que se afirma pelo autor no decorrer do seu raciocínio. Ex.: (Severino, 1992, p. 85). "As citações bibliográficas devem ser: exatas, precisas, e averiguáveis por todos. Através delas é possível identificar e localizar a fonte." Elas podem aparecer no texto (autor, ano, páginas) ou em notas de rodapé.
5.1 TIPOS DE CITAÇÃO
5.1.1 CITAÇÕES FORMAIS OU DIRETAS OU TRANSCRIÇÃO: quando transcrevem literalmente trechos de obras. Devem aparecer entre aspas, respeitando pontuação e ortografia. São apresentadas em forma de referências bibliográficas, acompanhadas de indicações exatas dos documentos de onde foram recolhidas, uma vez que "a virtude fundamental do citador é a fidelidade" (Salvador, 1978, p. 206)
5.1.2 CITAÇÕES CONCEPTUAIS OU INDIRETAS OU PARÁFRASE; CITAÇÃO LIVRE DO TEXTO: quando sínteses pessoais reproduzem fielmente as idéias de outros autores. Não é necessário indicar a página, simplesmente o sobrenome do autor e a data de publicação do trabalho. Ex.: conforme Fontes (1987).
Em caso de citação de dois ou mais trabalhos do mesmo autor com o mesmo ano de publicação, diferenciar cada um utilizando letras minúsculas junto a data.
Ex.: Souza, 1978
000Souza, 1978a
5.1.3 CITAÇÃO DE CITAÇÃO: quando for absolutamente indispensável a menção a um trabalho ao qual o autor não teve acesso, mas do qual tomou conhecimento apenas por estar citado em outra publicação. Para simplificar a forma de apresentação é necessário o emprego da expressão latina "Apud" no texto. Ex.: Silva (1978) Apud Souza (1985).
  • No texto:
BRADLEY Apud ARMITAGE (1991)
  • Na bibliografia:
ARMITAGE, W. J. Supply of corneab issue in the United Kingdon Br. Journal Ophitalmology, v. 74, p. 650-3, 1991.
As citações devem se ater ao essencial:
a) Elipse ou supressões: é permitida a omissão de palavras na citação quando seu sentido não é alterado. Tal omissão é indicada por reticências entre parênteses (...). Quando são omitidos um ou diversos parágrafos, deve-se usar uma linha pontilhada. Assim:...........................................................................................................
b) Interpolação ou comentários: a exatidão é fundamental na citação. Portanto, qualquer correção ou observação feita deve ser indicada corretamente. Corrige-se da seguinte forma:
  • inserindo a expressão "sic" entre colchetes ou parênteses: (sic), [ sic] ;
  • inserindo a correção entre colchetes ou parênteses: [...]
  • inserindo frases indicando a correção, entre colchetes ou parênteses. Quando for utilizado o grifo (negrito, itálico etc.), isto deve ser mencionado: (grifo do autor) ou (grifo meu)
  • é indispensável mencionar os dados necessários à identificação da fonte da citação. Estes dados devem aparecer no texto e listas no fim de texto.
OBSERVAÇÕES:
  • Qualquer obra utilizada, citada ou não no texto, deverá aparecer na bibliografia final.
  • A chamada ou entrada usada no texto deve ser a mesma na bibliografia.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
6.1 DEFINIÇÃO: conjunto de indicações precisas e minuciosas, retiradas do próprio documento, permitindo sua identificação no todo ou em parte. Os elementos de referência bibliográfica de documentos (livros, textos, periódicos, anais de congressos, folhetos etc.) considerados no todo ou em parte devem ser retirados sempre que for possível da folha de rosto da obra consultada. Dividem-se em essenciais e complementares.
6.2 ELEMENTOS
6.2.1 ESSENCIAIS: são informações indispensáveis à identificação do documento. Estão estritamente ligados ao suporte documental e variam, portanto, conforme o tipo de documento. Ex.: autor, título, local, editora, data de publicação, página inicial e final (quando se tratar de capítulos ou partes de um documento).
6.2.2 COMPLEMENTARES: são informações que, acrescentadas aos elementos essenciais, permitem melhor caracterizar o documento. Ex.: edição, editor, páginas, porte físico, ilustrações, dimensões, série. Todos estes elementos juntos permitem caracterizar, localizar e datar publicações referenciadas em bibliografias, resumos e/ou recensões
6.3 LOCALIZAÇÃO: a referência bibliográfica pode aparecer:
no fim de texto ou de capítulo.
6.4 ORGANIZAÇÃO: as referências bibliográficas são organizadas em ordem alfabética por sobrenomes de autores, títulos ou assuntos, sempre observando a entrada que foi dada no texto.
6.5 PONTUAÇÃO: deve ser uniforme para todas as referências.
a) Os vários elementos da referência bibliográfica (nome do autor, título da obra, edição, notas tipográficas - imprensa - , notas bibliográficas e notas especiais) devem ser separados, entre si, por ponto seguido de dois espaços.
Ex.: SILVA, João da. A história da moeda. 3. ed.
b) Os elementos das notas tipográficas (local, editor, data) e bibliográficas devem ser separadas, entre si, por dois pontos. Datas são separadas por vírgula.
Ex.: São Paulo, Atlas, 1986
c) A nota de série e/ou coleção é, por tradição, apresentada entre parênteses, indicando-se os títulos e sua numeração.
Ex.: (Série os historiadores)
(Os economistas)
(Texto para discussão, 31)
d) Ligam-se por hífen as páginas inicial e final das partes referenciadas, bem como as datas-limites de determinado período da publicação.
Ex.: p. 55-68
e) Ligam-se por barra transversal as datas-limite do período a que se refere a publicação referenciada.
Ex.: 1976/1989
6.6 TIPOS OU FONTE (ESTILO DE LETRA): empregam-se maiúsculas (tipo caixa alta) nos sobrenomes dos autores individuais, nos nomes de entidades coletivas, nos títulos de periódicos e na primeira palavra do título quando constituírem a entrada da referência.
6.7 ELEMENTOS DE REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
6.7.1 AUTORIAS:
a) Autor pessoal: responsável pela criação, conteúdo intelectual ou artístico de um documento. Inicia-se a entrada pelo último sobrenome do autor, em letra maiúsculas, seguido pelo(s) nome(s). Emprega-se vírgula entre o sobrenome e o(s) nome(s). Os nomes são transcritos como aparecem nos documentos.
Ex.: SILVA, L
TEIXEIRA, J. S.
b) Sobrenomes ligados por hífen: DUQUE-ESTRADA, O.
c) Sobrenomes que indicam parentesco: ARARIPE JÚNIOR, I. A.
FERRARI FILHO, H.
d) Sobrenomes compostos de um adjetivo mais um substantivo.
Ex.: CASTELO BRANCO, C.
ESPÍRITO SANTO, H.
SANTA CRUZ, A.
e) Sobrenomes cuja forma composta é a mais conhecida:
EÇA DE QUEIROZ, J. M.
MACHADO DE ASSIS, A. M.
f) Sobrenomes espanhóis:
GARCÍA MÁRQUEZ, G.
RODRIGUEZ LARA, J.
g) Documentos elaborados por um autor, dois autores, três autores, mais de três autores:
HUNT, L.
HUNT, L. ; HUBBERMAN, J.
HUNT, L. ; HUBBERMAN, J. ; SILVA, M.
6.7.2 ENTRADA COLETIVA
Autor, entidade, instituição(ões), organização(ões), empresa(s), comitê(s), entre outros, responsável(eis) por publicação em que não se distingue autoria pessoal. Trabalhos de cunho administrativo ou legal. Ex.:
No texto:
(FUNDAÇÃO, 1982, p.57)
Na bibliografia:
FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA. Agricultura no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: 1982 (25 Anos da Economia Gaúcha, v. 3)
6.7.3 Quando a entidade coletiva é hierarquicamente vinculada aos governos federal (Ministério), estadual e municipal (Secretarias), conselhos e universidades:
No texto:
BRASIL (1995, p.125)
RIO GRANDE DO SUL (1996, p.101)
PORTO ALEGRE (1997, p.27)
CONSELHO (1987, p.5)
UNIVERSIDADE (1985, p.30)
Na bibliografia:
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. A educação no Brasil ano 2000. Brasília: 1995. 223 p.
RIO GRANDE DO SUL. Secretaria de Agricultura. Agricultura em números. Porto Alegre: 1995. 193 p.
PORTO ALEGRE. Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Departamento Municipal de Águas e Esgotos. Relatório anual. Poro Alegre: 1997. 190 p.
CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO. Currículos mínimos de cursos de graduação. 8 ed. rev. atual. Brasília: 1987. 498 p.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Estatuto, regimento geral. Porto Alegre: 1985. 74 p.
6.7.4 Trabalho apresentado em eventos (congressos, encontros, simpósios etc.):
MALDONADO FILHO, E. A transformação de valores em preço de produção e o fenômeno da absorção e liberação de capital produtivo. In: ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA, 15. Salvador: ANPEC, 1-4, dez. 1975. Anais... p. 157-75.
6.7.5 Evento no todo:
SIMPÓSIO BRASILEIRO DE REDES DE COMPUTADORES, 13. 1995. Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: UFMG, 1995. 655 p.
6.7.6 Eventos em meio eletrônico, no todo ou em parte:
CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPel, 4. 1995. Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPel, 1996. Disponível em http://www.propesq.ufpel.br/anais/anais.htm. Acesso em 21/jan/97.
GUNCHO, M. R. A educação à distância e a biblioteca universitária. In: SEMINÁRIO DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10. 1998. Fortaleza. Anais...Tec Tralha, 1999. 1 CD.
6.7.7 Publicações anônimas ou não assinadas: entrar diretamente pelo título, sendo a primeira palavra em maiúscula.
ANTOLOGIA Latina. 6 ed. Madrid: Credos, 1968. 291 p.
6.7.8 Coletânea de textos:
Autor, coordenador, editor diferentes da parte referenciada:
BACHA, L. Hierarquia e remuneração gerencial. In: TOLIPAN, R. ; TINELLI, A. C. A Controvérsia sobre Distribuição de Renda e Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Zahar: 1975. p. 124-55 (Biblioteca de Ciências Sociais)
BERTOLA, G. ; CAVALLERO, R. Sustainable intervention polices and exchange rate dinamics. In: KRUGMAN, P. e MILLER, M. (eds) Exchange Rate Target and Currency Banks. Cambridge: University Cambridge, 1992.
Autor, coordenador, editor igual ao autor da parte referenciada.
GAROFALO, L. ; CARVALHO, C. Teoria Microeconômica. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1986. Cap. 4 Os modelos de formação de preços. p.338-59.


ASPECTOS NORMATIVOS DO PRÉ-PROJETO

ASPECTOS NORMATIVOS DO PRÉ-PROJETO

PROJETO DE PESQUISA ACADÊMICO
O projeto de pesquisa é o instrumento através do qual o pesquisador vai viabilizar a solução de um problema de pesquisa identificado. Deve ser apresentado de maneira clara e resumido, com no máximo 20 folhas digitalizadas em espaço 1,5 ajustado às características da área de conhecimento. Deve conter, sempre que possível: Título ou Tema; Introdução; justificativas; objetivos: Geral e Específicos; Hipóteses ou Questões Técnicas Científicas; Revisão da literatura ou Revisão Bibliográfica; Metodologia; Cronograma das Atividades; Perspectivas de Resultados e Referências Bibliográficas.

O QUÊ?  OBJETO DE ESTUDO
TEMA - aquilo que se pretende estudar, analisar, interpretar ou verificar, de modo geral.
OBJETO DE ESTUDO - o enfoque especial (viés, perspectiva, abordagem, ponto de vista,...), em face das diversas ciências que possuem o mesmo objeto material.
INTRODUÇÃO (Caracterização do problema focalizado pelo projeto):Caracterizar e definir o contexto da proposta, identificando claramente o problema ou a oportunidade visualizada pela pesquisa. Descrever alternativas de solução, isto é, possíveis abordagens que podem ser empreendidas e explicar porque a estratégia proposta pelo projeto é a mais adequada e capaz de superar as limitações atuais e atender às expectativas dos beneficiários, levando em conta o contexto social, ambiental, técnico-científico, político e econômico do meio onde vai atuar.

DELIMITAÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO.
HIPÓTESE (S) – corresponde a uma idéia prévia de solução do problema indicado pelo aluno/a pesquisador/a em relação ao trabalho que pretende desenvolver.
POR QUÊ?  JUSTIFICATIVA
RELEVÂNCIA (pertinência),
VIABILIDADE (recursos pessoais, materiais e técnicos)
ORIGINALIDADE (busca da origem)
Apresentação do quadro teórico sobre o assunto, revelando preocupação em distinguir a característica comum ou as leis gerais que regem determinados fenômenos.
OBJETIVOS: Os objetivos devem ser expressos de forma clara, concisa, em termos de impacto ou resposta às questões mais relevantes do problema abordado ou da oportunidade focalizada. Devem ser inovadores, ambiciosos e exeqüíveis, embora envolvam riscos e incertezas. Apresentar o(s) objetivo(s) geral(is) do projeto separadamente dos objetivos específicos.
OBJETIVO GERAL: Enunciam de forma abrangente as finalidades do projeto.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Definem os tipos de resultados que se esperam com a implantação do projeto e que levarão ao alcance do objetivo geral.
COMO?  PROCEDIMENTOS
MÉTODO - aspecto lógico - (meta - através de todos caminhos) procedimentos, operações intelectuais: estudar, analisar, interpretar, verificar; conjunto de meios ou processos empregados pelo espírito humano para a investigação, a descoberta ou comprovação da verdade científica.
METODOLOGIA - aspecto técnico - processos de manipulação de fatos ou fenômenos, a maneira mais adequada de se operar em cada caso específico.
PARA QUÊ?
OBJETIVO, FINALIDADE, APLICABILIDADE, RESULTADOS ESPERADOS.
Uma pesquisa busca resolver problemas específicos; gerar teorias; avaliar teorias existentes.
CRONOGRAMA – é o guia, o roteiro que deverá estar sempre junto do pesquisador, pois como o próprio nome já diz, contém a ordem lógica que será desenvolvido o plano de atividades.