1.
ESTRUTURA DO TRABALHO
|
Estrutura do trabalho científico
e acadêmico.
1.1 CAPA: é a proteção externa do trabalho, normalmente padronizada pelos curso.
1.2 FOLHA DE
ROSTO: é a folha que apresenta os elementos
essenciais à identificação do trabalho (anexo A e B)
1.3 VERSO DA
FOLHA DE ROSTO: ficha catalográfica.
1.4 FOLHA DE
APROVAÇÃO: autor, título, aprovado em ... , nome
do orientador, banca examinadora.
1.5
DEDICATÓRIA: a critério do autor.
1.6
AGRADECIMENTO: é interessante que sejam feitos
agradecimentos a pessoas e instituições
1.7 SUMÁRIO: relação das principais divisões do trabalho na ordem em que aparecem
no texto.
1.8 LISTA DE
ILUSTRAÇÕES: localiza-se após o sumário, em página
própria. Relaciona figuras, tabelas, quadros e gráficos, na ordem em que aparecem
no texto, indicando o número, o título e a página onde se encontram (Anexo C).
Se houver poucas ilustrações de cada tipo, todas podem ser colocadas em uma
página só.
1.9 LISTA DE
SIGLAS, ABREVIATURAS E SÍMBOLOS: devem ser
ordenadas alfabeticamente, seguidas de seus significados. Usar uma nova página
para cada lista (NB – 14:08.05.001).
1.10 RESUMO: é a apresentação resumida, clara e concisa do texto, destacando-se os
aspectos de maior interesse e importância. Deve ser redigida de forma
impessoal, não excedendo 500 palavras. O resumo deve ressaltar o objetivo, o
método, os resultados e as conclusões do trabalho.
1.11
ABSTRACT: é a tradução para uma língua
estrangeira do resumo.
O trabalho é dividido em
introdução, texto e pós-texto.
2.1
INTRODUÇÃO: onde é definido o propósito do
trabalho e como pretende-se desenvolvê-lo.
2.2 TEXTO
2.2.1 CORPO DO TRABALHO: é o
texto propriamente dito, onde o assunto é apresentado e desenvolvido.
2.1.2 CONCLUSÃO: fecha com a
introdução e diz o que foi pretendido, o que foi alcançado e em que grau.
2.3
PÓS-TEXTO
2.3.1 BIBLIOGRAFIA OU REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA: consultada, citada ou recomendada.
2.3.2 ANEXOS: todo o material que
poderia estar no texto, mas por algum motivo é deslocado para aqui. A indicação
dos anexos é feita com letras maiúsculas. Ex.: Anexo A, Anexo B.
2.3.3 APÊNDICES: o que não é
fundamental ao texto, mas que pode servir de apoio ao mesmo.
2.4
GLOSSÁRIO: lista em ordem alfabética de palavras
especiais, pouco conhecidas, obscuras ou de uso restrito.
2.5 ÍNDICE: colocado no final do trabalho, é remissivo ao texto, podendo ser por
autor, assunto, palavras-chave etc.
2.6 NOTAS DE
RODAPÉ: destinam-se a prestar
esclarecimentos, comprovar uma afirmação ou justificar uma informação que não
deve ser incluída no texto. As notas devem limitar-se ao mínimo necessário. As
notas de rodapé são colocadas no pé da página, separadas do texto por uma linha
de aproximadamente 1/3 da largura útil da página, a partir da margem esquerda.
A indicação da remissiva para rodapé deve ser feita com números em expoente.
Exemplo: ( ² )
Exemplo: ( ² )
3.
APRESENTAÇÃO FÍSICA
|
3.1 PAPEL: A4 (210x297mm)
3.2 ESPAÇOS: no texto, usar preferencialmente o espaço duplo (2 cm) ou um e meio
(1,5 cm), dependendo exclusivamente do que determina sua faculdade ou
professor. Nas citações até quatro linhas, usar aspas e espaços iguais ao
texto. Nas que tiverem mais de quatro linhas, usar espaço um e margem à
esquerda de (15). O fim de uma seção e o cabeçalho da próxima são separados por
espaços extras.
Observação: quando uma seção
terminar próxima ao fim de uma página, colocar o cabeçalho da próxima seção na
página seguinte.
3.3 MARGENS: superior e esquerda, 3 cm; inferior e direita, 2 ou 2,5 cm.
3.4
PAGINAÇÃO: seqüencial ao alto e à direita da
folha, em algarismos arábicos, aparecendo a indicação e contando as páginas a
partir do texto. Bibliografia, anexos, apêndices, glossário, índice etc. devem
ser incluídos na numeração seqüencial das páginas.
3.5 LETRAS: usar um tipo de letra que seja de fácil leitura (Times New Roman ou
Arial). Evitar usar itálico no texto: use somente em termos científicos e
palavras estrangeiras.
A numeração progressiva tem por
objetivo descrever as partes de um documento, de modo a permitir a exposição
mais clara das divisões e subdivisões do texto, a seqüência, importância e
inter-relacionamento da matéria e permitir a localização imediata de cada
parte.
4.1 SEÇÕES: são as partes em que se divide o texto de um documento.
4.2 SEÇÕES
PRIMÁRIAS: principais divisões do texto de um
documento, denominadas "capítulos".
seção primária: 1
4.3 SEÇÕES
SECUNDÁRIAS, TERCIÁRIAS, QUATERNÁRIAS, QUINÁRIAS: divisões de texto de uma seção primária, secundária, terciária etc.,
respectivamente.
seção secundária: 1.1 ou 1.1.1.
São empregados algarismos
arábicos na numeração.
1.2.3.4.
Pode ser usada letra maiúscula do
alfabeto latino, seguido de parênteses para subdividir itens que são
importantes, mas que não são considerados seções.
Ex.: capítulo 1
seção 1.1
alínea a)
Recomenda-se não subdividir
demasiadamente as seções, a fim de que a clareza e a concisão do texto não
sejam comprometida.
5. APRESENTAÇÃO
DE CITAÇÕES EM DOCUMENTOS
|
Menção no texto de uma informação
colhida em outra fonte. Pode ser uma transcrição ou paráfrase, direta ou
indireta, de fonte escrita ou oral.
As citações são elementos
(partes, frases, parágrafos etc.) retirados dos documentos pesquisados durante
a leitura da documentação e que se revelam úteis para sustentar o que se afirma
pelo autor no decorrer do seu raciocínio. Ex.: (Severino, 1992, p. 85).
"As citações bibliográficas devem ser: exatas, precisas, e averiguáveis por
todos. Através delas é possível identificar e localizar a fonte." Elas
podem aparecer no texto (autor, ano, páginas) ou em notas de rodapé.
5.1 TIPOS DE
CITAÇÃO
5.1.1 CITAÇÕES FORMAIS OU DIRETAS
OU TRANSCRIÇÃO: quando transcrevem literalmente trechos de obras. Devem
aparecer entre aspas, respeitando pontuação e ortografia. São apresentadas em
forma de referências bibliográficas, acompanhadas de indicações exatas dos
documentos de onde foram recolhidas, uma vez que "a virtude fundamental do
citador é a fidelidade" (Salvador, 1978, p. 206)
5.1.2 CITAÇÕES CONCEPTUAIS OU
INDIRETAS OU PARÁFRASE; CITAÇÃO LIVRE DO TEXTO: quando sínteses pessoais
reproduzem fielmente as idéias de outros autores. Não é necessário indicar a
página, simplesmente o sobrenome do autor e a data de publicação do trabalho.
Ex.: conforme Fontes (1987).
Em caso de citação de dois ou
mais trabalhos do mesmo autor com o mesmo ano de publicação, diferenciar cada
um utilizando letras minúsculas junto a data.
Ex.: Souza, 1978
000Souza, 1978a
5.1.3 CITAÇÃO DE CITAÇÃO: quando
for absolutamente indispensável a menção a um trabalho ao qual o autor não teve
acesso, mas do qual tomou conhecimento apenas por estar citado em outra
publicação. Para simplificar a forma de apresentação é necessário o emprego da
expressão latina "Apud" no texto. Ex.: Silva (1978) Apud Souza
(1985).
- No texto:
BRADLEY Apud ARMITAGE (1991)
- Na bibliografia:
ARMITAGE, W. J. Supply of corneab issue in the United Kingdon Br. Journal Ophitalmology, v. 74, p. 650-3, 1991.
As citações devem se ater ao
essencial:
a) Elipse ou supressões: é
permitida a omissão de palavras na citação quando seu sentido não é alterado.
Tal omissão é indicada por reticências entre parênteses (...). Quando são
omitidos um ou diversos parágrafos, deve-se usar uma linha pontilhada.
Assim:...........................................................................................................
b) Interpolação ou comentários: a
exatidão é fundamental na citação. Portanto, qualquer correção ou observação
feita deve ser indicada corretamente. Corrige-se da seguinte forma:
- inserindo a expressão "sic" entre
colchetes ou parênteses: (sic), [ sic] ;
- inserindo a correção entre colchetes ou
parênteses: [...]
- inserindo frases indicando a correção, entre
colchetes ou parênteses. Quando for utilizado o grifo (negrito, itálico
etc.), isto deve ser mencionado: (grifo do autor) ou (grifo meu)
- é indispensável mencionar os dados necessários
à identificação da fonte da citação. Estes dados devem aparecer no texto e
listas no fim de texto.
OBSERVAÇÕES:
- Qualquer obra utilizada, citada ou não no
texto, deverá aparecer na bibliografia final.
- A chamada ou entrada usada no texto deve ser a
mesma na bibliografia.
6.1
DEFINIÇÃO: conjunto de indicações precisas e
minuciosas, retiradas do próprio documento, permitindo sua identificação no
todo ou em parte. Os elementos de referência bibliográfica de documentos
(livros, textos, periódicos, anais de congressos, folhetos etc.) considerados
no todo ou em parte devem ser retirados sempre que for possível da folha de
rosto da obra consultada. Dividem-se em essenciais e complementares.
6.2
ELEMENTOS
6.2.1 ESSENCIAIS: são informações
indispensáveis à identificação do documento. Estão estritamente ligados ao
suporte documental e variam, portanto, conforme o tipo de documento. Ex.:
autor, título, local, editora, data de publicação, página inicial e final
(quando se tratar de capítulos ou partes de um documento).
6.2.2 COMPLEMENTARES: são
informações que, acrescentadas aos elementos essenciais, permitem melhor
caracterizar o documento. Ex.: edição, editor, páginas, porte físico,
ilustrações, dimensões, série. Todos estes elementos juntos permitem
caracterizar, localizar e datar publicações referenciadas em bibliografias,
resumos e/ou recensões
6.3
LOCALIZAÇÃO: a referência bibliográfica pode
aparecer:
no fim de texto ou de capítulo.
6.4
ORGANIZAÇÃO: as referências bibliográficas são
organizadas em ordem alfabética por sobrenomes de autores, títulos ou assuntos,
sempre observando a entrada que foi dada no texto.
6.5
PONTUAÇÃO: deve ser uniforme para todas as
referências.
a) Os vários elementos da
referência bibliográfica (nome do autor, título da obra, edição, notas
tipográficas - imprensa - , notas bibliográficas e notas especiais) devem ser
separados, entre si, por ponto seguido de dois espaços.
Ex.: SILVA, João da. A história
da moeda. 3. ed.
b) Os elementos das notas
tipográficas (local, editor, data) e bibliográficas devem ser separadas, entre
si, por dois pontos. Datas são separadas por vírgula.
Ex.: São Paulo, Atlas, 1986
c) A nota de série e/ou coleção
é, por tradição, apresentada entre parênteses, indicando-se os títulos e sua
numeração.
Ex.: (Série os historiadores)
(Os economistas)
(Texto para discussão, 31)
d) Ligam-se por hífen as páginas
inicial e final das partes referenciadas, bem como as datas-limites de
determinado período da publicação.
Ex.: p. 55-68
e) Ligam-se por barra transversal
as datas-limite do período a que se refere a publicação referenciada.
Ex.: 1976/1989
6.6 TIPOS OU
FONTE (ESTILO DE LETRA): empregam-se maiúsculas (tipo
caixa alta) nos sobrenomes dos autores individuais, nos nomes de entidades
coletivas, nos títulos de periódicos e na primeira palavra do título quando
constituírem a entrada da referência.
6.7
ELEMENTOS DE REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
6.7.1 AUTORIAS:
a) Autor pessoal: responsável
pela criação, conteúdo intelectual ou artístico de um documento. Inicia-se a
entrada pelo último sobrenome do autor, em letra maiúsculas, seguido pelo(s)
nome(s). Emprega-se vírgula entre o sobrenome e o(s) nome(s). Os nomes são
transcritos como aparecem nos documentos.
Ex.: SILVA, L
TEIXEIRA, J. S.
b) Sobrenomes ligados por hífen:
DUQUE-ESTRADA, O.
c) Sobrenomes que indicam
parentesco: ARARIPE JÚNIOR, I. A.
FERRARI FILHO, H.
d) Sobrenomes compostos de um
adjetivo mais um substantivo.
Ex.: CASTELO BRANCO, C.
ESPÍRITO SANTO, H.
SANTA CRUZ, A.
e) Sobrenomes cuja forma composta
é a mais conhecida:
EÇA DE QUEIROZ, J. M.
MACHADO DE ASSIS, A. M.
f) Sobrenomes espanhóis:
GARCÍA MÁRQUEZ, G.
RODRIGUEZ LARA, J.
g) Documentos elaborados por um
autor, dois autores, três autores, mais de três autores:
HUNT, L.
HUNT, L. ; HUBBERMAN, J.
HUNT, L. ; HUBBERMAN, J. ; SILVA, M.
6.7.2 ENTRADA COLETIVA
Autor, entidade,
instituição(ões), organização(ões), empresa(s), comitê(s), entre outros,
responsável(eis) por publicação em que não se distingue autoria pessoal.
Trabalhos de cunho administrativo ou legal. Ex.:
No texto:
(FUNDAÇÃO, 1982, p.57)
Na bibliografia:
FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E
ESTATÍSTICA. Agricultura no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: 1982 (25 Anos da
Economia Gaúcha, v. 3)
6.7.3 Quando a entidade coletiva
é hierarquicamente vinculada aos governos federal (Ministério), estadual e
municipal (Secretarias), conselhos e universidades:
No texto:
BRASIL (1995, p.125)
RIO GRANDE DO SUL (1996, p.101)
PORTO ALEGRE (1997, p.27)
CONSELHO (1987, p.5)
UNIVERSIDADE (1985, p.30)
Na bibliografia:
BRASIL. Ministério da Educação e
Cultura. A educação no Brasil ano 2000. Brasília: 1995. 223 p.
RIO GRANDE DO SUL. Secretaria de
Agricultura. Agricultura em números. Porto Alegre: 1995. 193 p.
PORTO ALEGRE. Prefeitura
Municipal de Porto Alegre. Departamento Municipal de Águas e Esgotos. Relatório
anual. Poro Alegre: 1997. 190 p.
CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO.
Currículos mínimos de cursos de graduação. 8 ed. rev. atual. Brasília: 1987.
498 p.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO
GRANDE DO SUL. Estatuto, regimento geral. Porto Alegre: 1985. 74 p.
6.7.4 Trabalho apresentado em
eventos (congressos, encontros, simpósios etc.):
MALDONADO FILHO, E. A
transformação de valores em preço de produção e o fenômeno da absorção e
liberação de capital produtivo. In: ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA, 15.
Salvador: ANPEC, 1-4, dez. 1975. Anais... p. 157-75.
6.7.5 Evento no todo:
SIMPÓSIO BRASILEIRO DE REDES DE
COMPUTADORES, 13. 1995. Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: UFMG, 1995.
655 p.
6.7.6 Eventos em meio eletrônico,
no todo ou em parte:
CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
DA UFPel, 4. 1995. Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPel, 1996. Disponível
em http://www.propesq.ufpel.br/anais/anais.htm. Acesso em 21/jan/97.
GUNCHO, M. R. A educação à
distância e a biblioteca universitária. In: SEMINÁRIO DE BIBLIOTECAS
UNIVERSITÁRIAS, 10. 1998. Fortaleza. Anais...Tec Tralha, 1999. 1 CD.
6.7.7 Publicações anônimas ou não
assinadas: entrar diretamente pelo título, sendo a primeira palavra em
maiúscula.
ANTOLOGIA Latina. 6 ed. Madrid:
Credos, 1968. 291 p.
6.7.8 Coletânea de textos:
Autor, coordenador, editor
diferentes da parte referenciada:
BACHA, L. Hierarquia e
remuneração gerencial. In: TOLIPAN, R. ; TINELLI, A. C. A Controvérsia sobre
Distribuição de Renda e Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Zahar: 1975. p. 124-55
(Biblioteca de Ciências Sociais)
BERTOLA, G. ; CAVALLERO, R.
Sustainable intervention polices and exchange rate dinamics. In: KRUGMAN, P.
e MILLER, M. (eds) Exchange Rate Target and Currency Banks. Cambridge: University Cambridge, 1992.
Autor, coordenador, editor igual
ao autor da parte referenciada.
GAROFALO, L. ; CARVALHO, C.
Teoria Microeconômica. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1986. Cap. 4 Os modelos de
formação de preços. p.338-59.
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